A inflação em Angola atingiu um novo recorde em maio de 2024, chegando a 30,16%, o maior índice dos últimos sete anos. Em Luanda, a taxa foi ainda mais alarmante, alcançando 41,58%. Esses números refletem um aumento significativo nos preços dos bens e serviços essenciais, impactando diretamente o poder de compra dos cidadãos.
O aumento da inflação é resultado de uma combinação de fatores internos e externos. A desvalorização do Kwanza, associada às flutuações no mercado global e aos desafios econômicos enfrentados pelo país, tem desempenhado um papel crucial. Além disso, a dependência de importações para suprir as necessidades básicas contribui para a elevação dos preços【74†source】【76†source】.
A alta inflação tem repercutido severamente na vida dos angolanos, especialmente entre as camadas mais vulneráveis da população. Os preços elevados de alimentos, transporte e outros bens essenciais tornam mais difícil para muitas famílias manterem seu padrão de vida. O aumento dos custos de vida também pressiona os salários, que não acompanham a escalada dos preços.
O governo angolano está ciente da gravidade da situação e tem tomado medidas para tentar conter a inflação. Entre as ações previstas estão a implementação de políticas fiscais e monetárias mais rigorosas, bem como a promoção de programas de incentivo à produção local para reduzir a dependência das importações【74†source】【76†source】.
A inflação em Angola é um desafio significativo que requer uma abordagem multifacetada. O governo precisa continuar a buscar soluções eficazes para estabilizar a economia e proteger os cidadãos mais afetados. A diversificação econômica e o fortalecimento da produção interna são passos essenciais para mitigar os impactos da inflação a longo prazo.
